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Materialismo

  • Foto do escritor: Rennan Leta
    Rennan Leta
  • 26 de mar. de 2019
  • 1 min de leitura

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Mundo doente Materialismo implantado Apenas mostram-te os dentes Se andares bem arrumado Bem arrumado? Trago comigo belezas Que não cabem nos padrões Seus pensamentos de impurezas É o que mais fabricam vilões Não dou sermões Mas onde pregam que só vale a marca Meu pensamento elevado se destaca Daqui uns anos Ou até meses Todos esses seus panos Toda bajulação e enfeite Não lhe caberão ou estarão cheios de danos Minha mente, porém Em constante expansão Não estará aquém Se o quesito for informação Mas você se diz foda Só presta o que é da moda Não tem dinheiro? Rouba E é assim que vira pesadelo Grife, ouro Você procura o dia inteiro Meu pensamento é tesouro Isso sim é verdadeiro Mentes são conquistadas A cada vez que te faço pensar Então não venha com conversa fiada Dizendo que alguém só presta se puder pagar Chega de blá-blá-blá Chega de achar Que tudo se pode comprar Sai pra lá Vim pra inspirar Revolucionar E digo para quem quiser de mim tirar: Pra sabedoria, preço não há.


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Sobre o escritor

Nascido em 10 de junho de 1995 no Rio de Janeiro.

Poeta, escritor, slammer e estudante de jornalismo. Autor do livro Palavras do Mundo (2017), organizador do Sarau do Topo e criador do projeto social Favela em Desenvolvimento - ambos na comunidade Mata Machado, onde mora.

Colunista no Voz das Comunidades desde dezembro de 2017, passagem pelo Jornal da Barra e Boletim Comunitário (UCAM).

Bicampeão do Slam Favela, campeão do Slam Trindade, do Slam Vila Isabel e do Haicai Combat.

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