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Trabalhadores

  • Foto do escritor: Rennan Leta
    Rennan Leta
  • 1 de mai. de 2019
  • 1 min de leitura

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É força bruta A mão calejada Intensa labuta Desde a madrugada Às vezes não aproveita nada Vida vivida Pela mão na enxada Bate ponto Engole a comida A vida bate Estrada sofrida Contas para pagar Pagamento não cai Filhos pra criar A hora não vai O choro sai Todo dia Agonia Não recebe boa noite Nem bom dia Só açoite Quem dera uma promoção Pra aumentar o salário Ou no preço do feijão Pra encher o armário Luta pelo pão Mas enche o bolso do empresário Lotado o busão Ainda é tirado pra otário Bate o ponto Engole a comida A vida bate Estrada sofrida Poder sonhar e seguir em frente É o nosso direito de resposta Feliz dia pra gente Que carrega esse país nas costas.



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Sobre o escritor

Nascido em 10 de junho de 1995 no Rio de Janeiro.

Poeta, escritor, slammer e estudante de jornalismo. Autor do livro Palavras do Mundo (2017), organizador do Sarau do Topo e criador do projeto social Favela em Desenvolvimento - ambos na comunidade Mata Machado, onde mora.

Colunista no Voz das Comunidades desde dezembro de 2017, passagem pelo Jornal da Barra e Boletim Comunitário (UCAM).

Bicampeão do Slam Favela, campeão do Slam Trindade, do Slam Vila Isabel e do Haicai Combat.

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