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Droga do amor

  • Foto do escritor: Rennan Leta
    Rennan Leta
  • 21 de mar. de 2019
  • 1 min de leitura

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Endorfina Há quem a busque em drogas Há quem a busque em rima Há quem a busque em novas E quem prefere velha rotina Já virou sina Mas pra quem quer se jogar na perdição Em busca de satisfação A rua ensina Uma grande lição Se drogar virou cliché Muitos pagam pra ver E demoram para entender Que elas jogam você no chão Insistem em chamá-la de fiel Não percebem que na verdade Ela é cruel Você fuma, bebe, se entope Depois chora e reza Pedindo pra não morrer de overdose E no dia seguinte Mais uma dose Como é que pode? Ela te deu outro bote. Aumentar o sofrimento Diminuir o amor Ocupar seu lugar Com raiva, ódio e rancor Eu não estou aqui para ser seu tutor Cada um faz o melhor pra si Mas espero seu pensamento mudar Chega de se drogar Vá amar! Adote o amor como sua droga Ele vicia, alucina Dá muito mais endorfina Se sujar pela boca, veia e nariz? Não! O que com certeza fará você feliz É se entregar de coração.


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Sobre o escritor

Nascido em 10 de junho de 1995 no Rio de Janeiro.

Poeta, escritor, slammer e estudante de jornalismo. Autor do livro Palavras do Mundo (2017), organizador do Sarau do Topo e criador do projeto social Favela em Desenvolvimento - ambos na comunidade Mata Machado, onde mora.

Colunista no Voz das Comunidades desde dezembro de 2017, passagem pelo Jornal da Barra e Boletim Comunitário (UCAM).

Bicampeão do Slam Favela, campeão do Slam Trindade, do Slam Vila Isabel e do Haicai Combat.

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