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Dentro do ônibus

  • Foto do escritor: Rennan Leta
    Rennan Leta
  • 29 de mar. de 2019
  • 1 min de leitura

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Arte: Google

Pra onde vai Não sei Também nem faz diferença Sabemos: quem faz a lei Nos trata com indiferença Eles debocham Fazem piada Somos tratados como nada Brasa Parece que tem nesse chão Só atrasa Quando quer rapidez, tem lentidão Ar condicionado? Só no inverno, não no verão De tanto que está lotado Parece a cela da prisão Chega! Um monte de aumento por ano Você reclama, eles não ligam Nos fazem de lixo humano Continuam errando Quanto mais protestos Mais ele estão nos enlatando Quebra, não conserta Agridem se pula a roleta Mas uma coisa é certa Eles só se movimentam com registro na caixa-preta Nos matam sem usar do poder bélico São cada vez mais xenofílicos O argumento é cada vez mais antiético Melhora já se tornou onírico O Estado é a glicose Nós somos diabéticos Não da pra almejar um caminho melhor Se o veículo de condução for transporte público.

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Sobre o escritor

Nascido em 10 de junho de 1995 no Rio de Janeiro.

Poeta, escritor, slammer e estudante de jornalismo. Autor do livro Palavras do Mundo (2017), organizador do Sarau do Topo e criador do projeto social Favela em Desenvolvimento - ambos na comunidade Mata Machado, onde mora.

Colunista no Voz das Comunidades desde dezembro de 2017, passagem pelo Jornal da Barra e Boletim Comunitário (UCAM).

Bicampeão do Slam Favela, campeão do Slam Trindade, do Slam Vila Isabel e do Haicai Combat.

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